6 de nov. de 2011

A Matemática do Perdão

Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou: – Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes? – Não! – respondeu Jesus. – Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta vezes sete” (Mateus 18.21-22, NTLH).

Jesus havia acabado de falar, há pouco, aos seus discípulos, sobre a maneira deles se relacionarem. Se um irmão errasse contra o outro, este deveria procurá-lo e acertar os ponteiros com ele (v. 15). Se o errado ouvisse, a pessoa certa teria ganhado o irmão. Que bom! É melhor ganhar alguém que perder a amizade da pessoa! Mas se o errado não quisesse ouvi-lo, ele deveria levar duas ou três outras pessoas, agora já como testemunhas (v. 16). Se ela não ouvisse os irmãos, uma espécie de comissão, então que o assunto fosse à igreja (v. 17). Isto é importante. Precisamos resgatar a autoridade da igreja. Ela não é apenas um lugar aonde vamos nem uma instituição que deve fazer nossa vontade e atender aos nossos caprichos. Ela é a manifestação da presença de Jesus neste mundo, e tem autoridade sobre seus membros. Se a pessoa errada não quisesse ouvir a igreja, então esta o deveria considerar como um não irmão. Como se fosse “um pagão ou cobrador de impostos” (LH). Estas eram duas classes de pessoas que não tinham boa imagem espiritual. Quem recusa se corrigir acaba criando uma imagem espiritual ruim para si.

Jesus ensinou que irmãos que entrassem em desavenças deveriam procurar logo a reconciliação. As pessoas devem se entender e viver em paz, umas com as outras. O princípio do entendimento é bem simples. Basta as pessoas não se colocarem como mais importantes que as outras, entendendo que o maior é quem serve (18.1-5). O problema é que a vaidade humana é muito grande, e a igreja é contaminada pelo jeito de ser do mundo. Segundo o ensino de Jesus, o maior é quem serve. Ele mesmo serviu (Mc 10.45). Para o mundo, o maior é quem tem muitos serviçais. São visões completamente diferentes, e muitas vezes nós copiamos o modelo do mundo.

Parece que Pedro se sentiu um pouco incomodado. O maior é quem serve? Deve tratar bem quem erra comigo? Então fez uma pergunta a Jesus: “Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?”. Por que, exatamente sete? Por que não dez, por exemplo?

Os mestres judaicos (os rabinos) ensinavam a perdoar até três vezes. Eles usavam a história de Israel, lembrando que Deus perdoara as nações inimigas apenas três vezes (veja isso em Amós 1.3, 6, 9, 11 e 13). Ora, se o próprio Deus perdoara apenas três vezes, diziam os mestres, por que ser mais justo que ele e perdoar mais vezes que ele? Perdoar três vezes estava de bom tamanho. Pedro resolveu “arrasar”: dobrou o número que os mestres rabinos recomendavam e deu mais um de quebra: “até sete?”. Além disso, sete é um número simbólico, na cultura do Oriente antigo, pois era o número de dias na semana. Era o número que contava o tempo. Seu valor era mais que matemático, era simbólico. Na mística judaica dava a idéia de algo completo, bem extenso. Pedro não apenas excedeu o ensino dos mestres como mostrou que estava cheio de disposição para perdoar.

Mas Jesus sempre foi desconcertante. Deu uma resposta a Pedro que, por certo, ele não esperava. Talvez Pedro pensasse que Jesus lhe diria: “Puxa, Pedro, você está crescendo espiritualmente, rapaz! Estou orgulhoso de você!”, mas não foi esta a palavra que Jesus deu. “Setenta vezes sete” ou, como pode ser, em uma variante de tradução, “setenta e sete vezes”. A primeira possibilidade é a mais aceita. Bem, setenta vezes sete dá quatrocentos e noventa. É este o número de vezes que temos que perdoar?

A expressão de Jesus é mais que matemática. É teológica: Na cultura lingüística da época sugere um número infinito de vezes. Nos escritos apócrifos, como no livro de Eclesiástico (não confunda com o livro de Eclesiastes, que está em nossa Bíblia), tinha este sentido, de um número ilimitado de vezes. Não há limites para o perdão que devemos exercer. Porque nosso padrão não é o trato de Deus com as nações no Antigo Testamento, mas é o ensino de Jesus, no Novo Testamento. Nós somos cristãos, e não judeus. Consideremos que não há limites para o perdão que Deus manifestou em Jesus. Quem foi perdoado deve perdoar. Tanto é assim que logo a seguir ele conta a parábola do credor sem compaixão (18.23-35). Quem provou o amor e perdão de Deus deve amar e perdoar os irmãos. João disse isso de maneira bem clara: “Queridas amigas e amigos, se foi assim que Deus nos amou, então nós devemos nos amar uns aos outros” (1Jo 4.11).

Mas Jesus sabia o que estava dizendo. Perdoar faz bem. Faz bem a quem é perdoado, porque esta pessoa fica sabendo que a outra parte não tem mais nada contra ela. Faz bem à igreja, porque quando seus membros estão brigados, o testemunho da nossa fé ao mundo fica mais difícil. E faz bem a quem perdoa, porque o perdoador tira um fardo do seu coração. Por isso não deve haver limite para o perdão. Devemos perdoar sempre.

Saber estas coisas é importante, mas praticá-las é mais importante ainda. Se você tem mágoa ou ressentimento contra alguém, se está bronqueado com alguma pessoa, procure acertar-se com ela. Será uma libertação para ela e para você. E se ela for da igreja, será uma bênção para a igreja. Perdoe, e no ensino de Jesus, até “setenta vezes sete”.

n'Ele que é perdão e graça

Fonte:http://www.isaltino.com.br/2011/10/a-matematica-do-perdao/#more-2131

Pastor Isaltino Gomes Coelho Filho

Publicado originalmente na revista “Você”

8 de ago. de 2011

Para perdoar os nossos pecados

Para perdoar os nossos pecados

Quando perdoamos uma divida, uma ofensa, uma injuria, não exigimos pagamento para a resolução do problema.Isso seria o oposto do perdão.

Se o pagamento nos for feito daquilo que perdemos, não há necessidade de perdão.

O perdão pressupõe graça.Se eu for ferido por você, a graça abra mão.Eu não invisto em você.Eu o perdôo.A graça dá lago que não é merecido.O perdão não e dar o troco.É entregar o direito de exigir o troco.

É o que Deus faz por nos quando confiamos em Cristo”[...] por meio de seu nome , todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados”- Atos 10:43. Se cremos em Cristo , Deus já não leva em conta os nossos pecados.É o testemunho do próprio Deus na bíblia: “Eu, eu mesmo , sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.” – Isaias 43.25.”Quanto dista o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões” - Salmos 103:12.

Mas isso levanta um problema.Todos nos sabemos que não basta o perdão.Porque todo o pecado é uma afronta à justiça divina.É Deus que tem a gloria ferida quando nós pecamos, desobedecemos e blasfemamos.O mal feito a gloria de Deus tem de ser reparado para que na justiça Sua gloria brilhe mais.

Por essa razão Cristo sofreu e morreu.O perdão não custa nada.Todo ato de obediência de alto preço é fruto, não raiz, do perdão. Por isso chamamos graça.Mas a Jesus custou a própria vida.É por essa razão que O chamamos de justo.Que bela noticia saber que Deus não nos acusa dos nossos pecados!

“No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” - Efésios1: 7.

“[...] isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor, para a remissão de pecados”.– Mateus 26:28.

Fonte:

Oliveira, Marcelo – Morreu para que vivêssemos.São Paulo: Naós, 2010.

N’Ele que morreu para que vivêssemos,

Pr. Marcos Serafim Silva

2 de ago. de 2011

Amigo

Ontem à noite tive o privilégio de conversar com meu amigo Pastor Marcello de Oliveira, editor do blog : www.davarelohim.com.br escritor de vários livros , inclusive um em parceria com o renomado pastor Gesiel Nunes Gomes, homem notável por sua dedicação na palavra , grande estudioso das línguas originais.

O Pastor Marcello é uma pessoa muito humilde, gentil, e já esteve por algumas vezes pregando na congregação que está aos meus cuidados no jardim Padroeira II , na cidade de Osasco – São Paulo.

Conversamos sobre vários com o nobre companheiro que tenho profunda admiração, Deus lhe abençoe Pastor assuntos, inclusive sobre sua preleção na Assembléia de Deus em Madureira, Rio de Janeiro sob os cuidados do Reverendo Abner Ferreira. Contei-lhe o meu projeto para o ano seguinte o qual é lançar um livreto contendo mensagens já publicadas neste blog, bem como alguma inédita que tenho guardado para este momento, o livro já está tomando proporções, ainda sem titulo e se alguém quiser me ajudar na escolha deste será muito bem vindo e creio que no inicio de 2012 saia do forno, e desde já conto com as orações de todos para este projeto.

Em suma foi muito bom ter conversado Marcello e sua família, continue sendo este instrumento afinado nas mãos de Deus.


n'Ele o amigo certo para as horas incertas,

Marcos Serafim Silva

22 de jul. de 2011

Trono em Crise


Texto base: ENTÃO disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? (1 Samuel 16.1ª)

Introdução

Com a velhice de Samuel, as tribos de Israel desejavam ter um rei, assim como as nações circunvizinhas. Surgiria então um rei, com direito a ter um trono, e todas as demandas que reis costumavam ter.

É nesse cenário que surge o primeiro rei do antigo reino de Israel, conforme a tradição judaico-cristã. Saul (em hebraico שאול המלך, "Pedido a Deus" ) Filho de Quis, da tribo de Benjamin, foi o escolhido para substituir o juiz Samuel , já que o povo estava pedindo conforme I Samuel 8.5 : “E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações”, Saul teria vivido por volta de 1095 a.C. e reinado por quarenta anos.

Saul reinou bem, no princípio, mas gradualmente sua autoconfiança cresceu e sua confiança no Senhor diminuiu. É duro aceitar a responsabilidade pelos próprios atos. A consciência de Saul era impenetrável. Como resultado do coração impenitente de Saul conforme Romanos 2:5: Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus”; Deus afastou Seu espírito de Saul, e um espírito mau entrou nele. Dai em diante, a vida de Saul foi torturada e arruinada pela culpa. Ele se tornou paranóico. Saul demonstra o que acontece a uma pessoa que se recusa a confessar e arrepender-se do pecado. A culpa leva à insanidade.

O trono de Saul estava em crise, atormentado, caído, arruinado, e sabendo que Deus havia dado seu trono a outrem, ficou desesperado indo a consulta com feiticeira como revela a palavra de Deus em 1 Samuel 28.7; 8: Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar. E Saul se disfarçou, e vestiu outras roupas, e foi ele com dois homens, e de noite chegaram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser.” E morte no mínimo suspeita , sem deixar alguém para ocupar seu lugar no trono , pois Deus já havia determinado outro em seu lugar.

Ao analisarmos a crise que culminou a perda do trono, por causa de seu descaso e total descompromisso com Deus e também com o povo. Baseado nesta crise que assolou o trono de Saul pode-se então pontuar o que leva alguns lideres desses tempos atuais, tomados por má influencia e má conduta diante de Deus e diante do povo estarem perdendo seus “tronos”, ou Deus estar tirando-os do comando e passando o reinado para outra pessoa mais compromissada com a causa da igreja e principalmente da Seara. Então vejamos quais erros faz um pastor perder sua identidade, seu comando, sua autoridade, seu trono (pois muitos já se sentem reis, e já falam em dinastia). Vejamos os principais pontos que podem gerar crise no Trono (Ministério):

1- A condição para permanecer no trono é obedecer, tão somente, à palavra de Deus. Qualquer que governe, nessas condições tem o apoio divino.

Romanos 13.1: “TODA a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus”.

Há muitos pastores que são reféns de lideres truculentos e manipuladores. Esses líderes alimentam a síndrome de donos da igreja.Esses pseudolideres tratam o pastor como se ele fosse um empregado que devesse estar sempre debaixo do jugo deles.

Há muita disputa de poder na liderança das igrejas.Essa quebra de braço produz desgaste e muitas lágrimas.A maioria dos pastores sofre mais com relacionamentos tensos com a liderança do que com as lidas do ministério.

Notavelmente lideranças de algumas igrejas precisam passar por uma reformulação urgente, eu simplesmente vejo isso.Pois alguns que estão na eminência da liderança estão com seus sentimentos congelados e nem sequer ouvem a voz de Deus.Estão como o sacerdote Eli, como discorre a palavra de em 1 Samuel 2.22; - “Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação”.

As grandes maiorias desses líderes estão construindo o que estão de chamando de “dinastia familiar”, ignorando o que diz o profeta Jeremias 3.15:- “E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência”, chega a tal ponto a ignorância que qualquer um que discorde de seus feitos e atos são tachados de rebeldes, divisores, pois em alguns casos quem está no domínio são geralmente seus familiares, então qualquer que discorde está fatidicamente condenados a ficarem no que chamam de geladeira pastoral.

Obedecer à palavra de Deus é imprescindível para qualquer líder, pois é ela que norteia e direciona o caminho a ser trilhado para qualquer liderança de sucesso.“Vivenciar e usufruir os acertos e desacertos da vida em família moldam o pastor, tornando-o um autentico ser humano, que se alegra em tal companheirismo” (Neil B. Wiseman).

Como diz o Reverendo Hernandes Dias Lopes em seu livro de Pastor a Pastor; - “O ministério não é um mar de rosas, mas um campo de lutas renhidas. O ministério não é uma sala VIP nem uma estrada coberta por um tapete vermelho. O ministério não é um parque de diversões nem uma colônia de férias. O ministério é enfrentamento, lutas sem trégua. Quem entra no ministério precisa estar consciente de que há oposição de fora e pressão por dentro. Há batalhas externas e internas. Há conflitos, e guerras travadas pelos irmãos”.

Infelizmente temos percebido grandes desmandos por parte de uma imensa maioria de lideres que já se apossaram da igreja e qualquer que lhes façam frente às falsas imposições não por parte da doutrina da palavra, mas sim desmandos descabíeis de uma liderança frustrada são perseguidos, esquecidos e até mesmo condenados a morte ministerial, pois fazem sombra a liderança de alguns. O que fica claro é que a palavra de Deus está ficando bem distante da vida desses lideres, o que temem mesmo é perder seu trono, e com a truculência que imprimem, estão fazendo com que seu trono fique em crise, assim como aconteceu com Saul, conforme relata 1 Samuel 16.14a : - E o Espírito do Senhor se retirou de Saul”.

2- A condição para permanecer no trono é ter reputação, pois é o que os homens pensam o que você é; caráter é o que Deus sabe o que você é.

Abraham Lincoln disse certa vez:- “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”.

O dicionário da língua portuguesa define reputação como: Conceito; opinião pública, favorável ou desfavorável, define como índole, firmeza, dignidade, qualidade distintiva a palavra caráter.

Quem está em exercício pleno do ministério precisa ter preocupação com a profundidade de seu caráter. As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é... A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora... A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira... A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz... A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus. (Arnaldo Jabor).

Para que não haja crise no trono é necessário atuar sem parcialidade, pois todos nós estamos sujeitos a considerações subjetivas e necessitamos do enrijecimento provido por esta severa exortação. Na obra cristã e principalmente para quem ocupa o “trono”, são essenciais imparcialidade absoluta, a reputação e a integridade têm que ser irrepreensível. Nossas próprias aversões ou afinidades devem ser postas de lado. A palavra implica preconceito – que é prejulgamento.Até os homens do mundo esperam justiça e imparcialidade, aqueles que estão na iminência (trono) da igreja deveria determinar o padrão, visto que o seu bem-estar depende de uma disciplina imparcial.

Conjuro-te diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade (1 Timóteo 5:21).O apostolo Paulo exorta a Timóteo para que não fosse influenciado pela pressão de certos grupos – situação que não é desconhecida na obra cristã de nossos dias.

Meu pastor tem dificuldade de formular um discípulo, ele prefere os que já vem pronto e de preferência com formação, para que ele não tenha trabalho, disse – me um pastor amigo.

O seu caráter daquele que está no trono tem que ser diferente de muitos personagens contemporâneos, e que na realidade reflete bem a ambição pelo poder, transtornada em “ladinos” e “sagazes”, e por incrível que pareça muito até no segmento evangélico que com esperteza galgam altas posições, não por mérito, mas por bajulações extrapoladas, ou por favores de alguns devedores. Não pode ter ações articuladas e planejadas, com jeito truculento para fazer seu caminho rumo a ascensão do poder.

Não quero dizer que todos os que galgam posições elevadas na vida tanto secular com ministerial (trono) são frutos de inescrupulosas ações, mas creio que Deus pode elevar o homem ao posto mais elevado que deseja alcançar por seus méritos, sua dedicação, seu empenho em fazer sua caminhada de maneira leal e a provação do Todo-Poderoso.

Como é lamentável a situação de Saul em seu final de reinado, com seu caráter comprometido, com seu trono em crise longe de Deus e acima de tudo sabendo que outro ocuparia seu lugar.

· Quem compromete sua dignidade e reputação, compromete também seu trono.

· Quem vive rodeado de bajuladores também compromete seu trono, pois estes são os primeiros a abandoná-los no momento de perda do trono; a palavra usada por Paulo em 1 Tes. 2.5a para bajulação é kolokeia, que descreve a adulação que sempre pretende ganhar algo, a lisonja por motivos de lucro. Fritz Rienecker, nessa mesma linha de pensamento, afirma que essa palavra grega contem a idéia de enganar com fins egoístas.

· Há duas admoestações nas sagradas escrituras sobre a fidelidade dos homens, a primeira está em Salmo 12.1: SALVA-NOS, Senhor, porque faltam os homens bons; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens”, e a segunda é o apostolo Paulo escrevendo a seu filho na fé, em 2 Timóteo 2.2: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”.

Na jornada da vida, você pode enganar o mundo inteiro, e ainda receber cumprimentos em sua caminhada. Mas se enganar o homem no espelho, terá como prêmio derradeiro, dores de cabeça, lagrimas e mais nada, disse certa vez Dale Wimbrow.

3- A condição de permanência no trono é não negociar seus princípios, não se vender, não consultar feiticeiras, caso contrario seu trono estará seriamente ameaçado.

Infelizmente estamos sofrendo uma forte crise em relação aos princípios morais e éticos por uma parte daqueles que ocupam o trono, quero esclarecer que não estou generalizando; ainda há muito trigo, apesar do joio. Porém, nestes dias hodiernos ouvimos falar de tantos escândalos tais como: mentiras, adultérios (que são jogados para debaixo do tapete, pois senão complica o trono), homossexualismo, roubos, conchavos políticos, barganhas, subornos, gente se enriquecendo as custas do dinheiro do povo, transações ilícitas e tantas outras coisas que denigrem os princípios morais e éticos.

Enquanto líder é absolutamente fundamental que nos comportemos de maneira ética.Há uma razão bastante obvia para isso: trata-se simplesmente da coisa certa a ser feita.Outro aspecto menos evidente é que, se não nos comportarmos assim, perderá o respeito (de si mesmo e dos outros) e também a credibilidade e a confiança, alem de ser privado do poder de estar no trono, por má gestão.

Albert Einstein disse: - “Não tentes ser bem sucedido, tenta ser um homem de valor”. O grande problema por parte daqueles que ocupam o trono e sem duvidas sua benesse, pois pode corromper-se com as facilidades que o lhe trono dá.

Vários e vários líderes tem pensado que podem ocupar o lugar de Deus e têm exigido culto e reverencia assim como reis que exigiam de seus súditos cultos como se fossem deuses.

Charles Spurgeon dizia para os seus alunos: ”Filhos, se a rainha da Inglaterra vos convidar para serdes embaixadores em qualquer lugar do mundo, não vos rebaixeis de posto, deixando de serdes embaixadores do céu”.Hoje, lamentavelmente vemos muitos trocando o seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas.Isso é um equivoco e uma troca infeliz, o apostolo Paulo diz.- “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”. Aqueles que Deus chamou para ocupar ministério (trono) não deve desviar sua atenção com outros afazeres, ainda que dentre os mais nobres.

Certa vez ouvi um preletor dizendo em sua plenária: - “ Deus tem compromisso com o trono , e não com quem está no trono, pois , se há qualquer momento aquele que usufrui do trono andar sem princípios e vender seu trono, Deus se encarregará de destituí-lo.”

Bons princípios norteiam a base do trono, e somente aqueles que possuem bons princípios, e não vendem seus princípios por qualquer coisa sairão vitoriosos em seu final de reinado.

Saul estava tão preocupado com a crise que se instaurou no seu trono que perdeu totalmente a visão de Deus, indo consultar a feiticeira de En-Dor, como diz 1 Samuel 28.7: “Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar. Outro problema quando se instaura a crise no trono é a quem consultar , e infelizmente muitos ao invés de irem consultar e obter a resposta de Deus, saem baseando e consultando falsos agoureiros que existem no reino, veja o que disse o Rei Jeosafá : “Disse, porém, Jeosafá: Não há aqui ainda algum profeta do Senhor, ao qual possamos consultar? (1 Reis 2.7) , porem a resposta do Rei Acabe foi : Então disse o rei de Israel a Jeosafá: Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor; porém eu o odeio, porque nunca profetiza de mim o que é bom, mas só o mal; este é Micaías, filho de Inlá. E disse Jeosafá: Não fale o rei assim.(1Reis 2.8).

O trono não pode ser baseado em consulta a feiticeiros, mas tem que ser baseado naquilo que provem de Deus, pois aqueles que assim fazem tem sucesso garantido no seu reinado.

O segredo do sucesso é a constância do propósito, disse Benjamim Disraeli.

4- As condições gerais para manter-se até o final do reinado, a preparação de um novo sucessor, e os problemas constantes.

Todo aquele que quer terminar com louvor o seu reinado e ficar na memória de todos deve observar os seguintes pontos conforme a descrição de Ralf Kerr:

· Primeiro busque sem bem-sucedido no lar;

· Busque e seja digno da ajuda divina;

· Jamais comprometa sua honestidade;

· Lembre-se das pessoas envolvidas;

· Ouça os dois lados, antes de julgar;

· Procure se aconselhar com os outros

· Defenda os ausentes;

· Seja sincero e firme;

· Desenvolva uma nova habilidade por ano;

· Planeje hoje o trabalho de amanhã;

· Ocupe-se enquanto espera;

· Mantenha uma atitude positiva

· Tenha senso de humor;

· Seja organizado pessoal e profissionalmente;

· Não tenhas medo dos erros – tema apenas a falta de responsabilidade, respostas criativas, construtivas e capazes de superar estes erros;

· Facilite o sucesso dos seus subordinados;

· Ouça o dobro do que fala;

· Concentre todas as suas habilidades e esforços no trabalho que tem a sua frente; sem se preocupar com próximo emprego ou com alguma promoção.

No final de sua carreira o apostolo Paulo adverte ao jovem Timoteo o seguinte: Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.(2 Timoteo 4.5), e com muita propriedade diz:” Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. (2 Timoteo 4.7).

Sem duvida nenhuma a maior preocupação desta geração hodierna é a sucessão no trono, e isto, em muitos casos Brasil afora tem sido feito de modo truculento, e na maioria das vezes passadas de pai para filho, gerando enormes conflitos internos e disputas sem precedentes, pois a maioria não quer ouvir a voz de Deus.

Preparar um líder não é uma tarefa das mais fáceis requer muitos empreendimentos por parte do discipulador, por isso preferem deixar em família, pois sabem que darão continuidade e pelo menos se pensa que darão continuidade ao trabalho até então desenvolvido pelo antecessor. Dinastias têm sido desmontadas ao longo da história, e não será diferente com a linha de sucessão eclesiástica, pois creio ainda: “Deus está no controle de todas as coisas”, e tem compromisso com o trono e não com quem está temporariamente assentado sobre ele.

Temos visto constantes mudanças Brasil afora na sucessão, e quero crer que haverá muitas outras, mesmo sabendo dos problemas que aqueles que pela vontade permissiva de Deus ocuparão o lugar, terão que enfrentar.

Andrew Carnegie disse certa feita: “Nenhum homem será grande líder, se quiser fazer tudo sozinho, ou se quiser receber todo o crédito só para ele”. E nunca devemos nos esquecer que quem dá pastores a igreja é o nosso Deus conforme diz as Santas Escrituras em Jeremias 3:15: “E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência”.

Inverno, 2011;

Pr. Marcos Serafim Silva

Obras Consultadas: 37 Qualidades do Líder que ninguém esquece – Pr. Josué Gonçalves

Visão e Liderança – The New York Times

Paulo, o Líder – J. Oswald Sanders

O guia do Pastor - Ralph M. Rigss

De: pastor A: pastor – Hernandes Dias Lopes

Fundamentos de uma liderança apaixonada – Aluízio ª Silva

Seja um líder de verdade – John Haggai

A Bíblia Dake

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal

www. Wikipedia.org

www.chamada.com.br / bibliaonline

8 de jul. de 2011

Calvário, a maior expressão do amor de Deus

Que cruz é essa?

No passado a cruz era utilizada como instrumento de morte e tortura.

Somente os piores bandidos assassinos e malfeitores eram destinados a ela.

Mas o que dizer de Jesus? O que ele teria feito de tão terrível para um destino tão cruel?

O que ele fez, foi amar a mim e a você de maneira incondicional sem pedir nada em troca (amor ágape).A mais de 2000 anos ele já alertava que o caminho do homem era para a morte, não a morte física que inevitavelmente enfrentaremos, mas sim a pior das mortes que é a espiritual.

O castigo que nos era reservado, ele levou sobre si!

A cruz, a coroa de espinhos, os açoites, as humilhações e os pregos, foram feitos para mim e para você!

Falamos tanto da cruz, mas não sabemos o verdadeiro significado dela.

A usamos como um amuleto sem darmos atenção a sua mensagem.

A cruz por si só não tem poder algum e nunca terá!

Foi Jesus quem deu um significado diferente a ela!

Existem muitos matando, se prostituindo, roubando com uma cruz pendurada no peito, quando não, tatuada no próprio corpo.

Você usaria a arma ou instrumento que matou seu filho como adorno ou amuleto?Pois é assim que fazem com a cruz.

O que Jesus realmente deseja, é que você aceite o sacrifício que ele fez por nós.

O sacrifício foi de Jesus, "não da cruz!”.

Wiliam S. de Souza

Sim eu amo a mensagem da cruz

Até morrer eu a cvou proclamar,

Levarei eu também minha cruz,

Até por uma coroa trocar.


n'Ele que nos trouxe esperança através da cruz,


Pr. Marcos Serafim Silva

4 de jul. de 2011

Ezequiel : Capitulos 8 e 9



Introdução

De acordo com a Bíblia hebraica, Ezequiel (em hebraico: יְחֶזְקֵאל, Y'khizqel, : [jəħ.ezˈqel]), "Deus fortalecerá", de חזק, khazaq, [kħaˈzaq], "força", e אל, el,: [ʔel], "Deus"), foi um sacerdote que profetizou por 22 anos durante o século VI a. C, através de visões que teve durante o exílio da Babilônia.

Ezequiel foi comissionado por Deus para repreender Israel no cativeiro por causa de seus mitos pecados, de sua constante e até profunda dureza contra Deus e da rebelião contra a palavra de Deus. O profeta foi inspirado pelo Espírito Santo (que lhe deu mensagens por revelação direta) para entregar muitas de suas profecias em pantomima. Suas profecias são de quatro tipos, no geral. Primeiro, aquelas relacionadas ao cativeiro imediato de Israel e á completa destruição de Jerusalém, e as razões para tal juízo. Segundo, profecias de juízo sobre outras nações por participarem dos pecados e rebeliões de Israel. Terceiro, profecias referentes a Israel nos últimos dias antes e até a volta do Messias e o Armagedom, com algumas profecias sobre o juízo imediato da Babilônia. Quarto, profecias que falam exclusivamente do templo do Milênio e do reino eterno do Messias sobre Israel.

Interpretação dos capítulos 8 e 9

8.1No sexto ano. Em 592 a. C, quase um ano depois da visão inicial. Os anciões. A época de desgraças deu ao profeta um auditório mais distinto e respeitável do que aquele que os profetas normalmente tiveram

8.2O Espírito – A mão estendida vinha de uma figura descrita no v. 2 , mas é o Espírito de Deus que transporta o profeta a Jerusalém.Em visões de Deus – Esta frase Poe fim ao debate sobre o que Ezequiel podia ter sido transportado para Jerusalém e responde às teorias que dizem que o profeta nunca foi para Babilônia, mas, sim, estava vendo os acontecimentos em Jerusalém e profetizando para os cativos na Babilônia.

Trata-se de visões, da qualidade de vidência, coisa que sempre existiu entre os orientais, e já que são visões que vieram diretamente de Deus, é claro que o profeta sentira que foi uma situação verídica, de acontecimentos atuais em Judá.

8.5 Imagem dos ciúmes – Qualquer tipo de idolatria provoca os ciúmes de Deus (Êxodo 20.4-5; 1 Corintios 10.14-22). Aqui, a referencia pode ser ao poste-idolo que Manasses colocara no próprio templo (2Rs. 21.7). A morte do rei Josias, que o removeu seria o suficiente para o fazer colocar de novo.

Esta imagem é definida no v.3 , como algo que provoca o ciúmes de Deus , isto é, a sua ira. A gloria do Senhor estava ali; a do ídolo não. Este ídolo provavelmente era a deusa Aserá, imagem que talvez fosse uma deusa Cananéia.

8.6Maiores abominações. Cada revelação da idolatria do povo de Jerusalém era o prelúdio a uma revelação ainda pior.

8.10Répteis. Nos cultos místicos do Egito, havia câmaras escuras, cheias de incenso, às quais só os iniciados tinham licença de penetrar ( o próprio sacerdote oficial do templo precisava cavar na parede para ver o que estava acontecendo, v. 7); e alem disto, prestava-se o culto às imagens de aves, quadrúpedes e répteis. As tentativas de fazer-se alianças com o Egito , acrescentadas à revolta contra um Deus que não podia moldar segundo as vontades humanas, levava o povo a esta tentativa vã de controlar as forças ocultas da natureza.

Animais sobre os quais o homem deveria exercer domínio tinham se tornado o objeto de adoração e veneração

8.11Safã.É o escrivão que ajudou o rei Josias a purificar e renovar a religião nacional.Talvez tivesse sido a apostasia do seu filho que ajudou o profeta a entender a doutrina da responsabilidade moral e religiosa do individuo perante Deus.

8.14Tamuz. Segundo a mitologia da Babilônia antiga, e um jovem deus da natureza que morre durante o inverno; é a lenda de Adonis, dos gregos, e de Osíris, dos egípcios. Nas três civilizações, as mulheres ficam lamentando a morte do belo herói.

Tamuz era adorado tanto como um deus da fertilidade quanto o senhor do mundo inferior. Os ritos usados na adoração a Tamuz estavam vinculados aos ciclos anuais de morte e renascimento da vegetação. Quando as plantas definhavam sob o calor do sol de verão, pensava-se que Tamuz tinha morrido e descido ao mundo inferior; os ritos de lamentação marcavam o seu falecimento. O reaparecimento da vegetação era visto como o retorno de Tamuz; os ritos de fertilidade procuravam assegurar a produtividade da terra.

8.16Sol. Tão natural era para os povos antigos adorar o mais poderoso objeto que lhes era visível, mas que ficava fora do seu alcance, que o nome Sol, soava como um grande nome próprio, divino.É por isso que a palavra não consta na historia da criação, sendo substituída por luzeiro (Gênesis 1.14-19)

8.17 O ramo. Cheirar um ramo de flores faz parte de certos ritos.

9.1 – Executores. Os anjos que cumpririam os julgamentos divinos (Êxodo 33.2; 2 Samuel 24.16; Apocalipse 15.5-8)

9.2 – Escrevedor. Simboliza o fato de que Deus tem um relatório perpetuo das atitudes humanas, para saber quais são os justos (v.4)

· N. Homilética - 9.6. O sinal. Neste livro, o sinal na testa é a marca dos que têm desgosto pela rebelião nacional contra Deus (4); o livro do Apocalipse, que descreve os julgamentos de Deus sobre a terra, e descreve a vindicação das suas veredas e dos seus santos, é mais especifico em definir a natureza do sinal: é o próprio nome de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Apocalipse 14.1; João 1.29). Recebendo a pessoa de Cristo no próprio intimo, o homem alcança a vitória sobre o pecado e a morte eterna.(Atos 4.12)

9.7Mataram. Assim foi a natureza da visão; Deus revelou claramente que a destruição de Jerusalém seria por Sua vontade. Pelo historiador humano, a destruição foi feita pelo exercito da Babilônia, seis anos depois desta visão.

9.9Abandonou a terra. Esta expressão nos ensina que, embora os povos de Israel e de Judá tenham seguido as formas do culto prescrito por Moisés, o pensamento popular tinha a mesma teoria que os pagãos de Canaã tiveram.Deus, para eles, é um deus local, da natureza, que só tem autoridade sobre um pequeno conjunto de montanhas e de vales.O coração do povo não pertencia a Deus, e, na ausência de um rei religioso, voltou ao paganismo.

Notas referenciais:

Bíblia Shedd.

Bíblia de Estudo Dake

Pt.wikipedia.org/wiki/Ezequiel

No amor de Cristo,

Pr. Marcos Serafim Silva

27 de jun. de 2011

Porque ser inteligentes se eles preferem os mediocres?


“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”. (Colossenses 3.16)

Desde o início das civilizações, o homem estuda maneiras de se relacionar melhor com o meio social. A sabedoria é de singular importância para a questão do "tratar as pessoas", e por isso o conceito geral é que, o sábio é aquele que decide corretamente, sempre respeitando à moral e os costumes. Nos últimos tempos, agir com sabedoria é sinônimo de:

  • Respeitar o pensamento alheio
  • Ser gentil para com as pessoas
  • Ser humilde
  • Tratar o outro como gostaria de ser tratado

Todo esse conjunto de idéias, identificadas para com quem é sábio, ou seja, para com quem detém a sabedoria, tem contribuído beneficamente para a evolução moral do ser humano.

No que tange a igreja e seu clero digo:-

Há um bom tempo venho percebendo o desleixo pela primazia da palavra, há muito oba, oba, e pouca mensagem instrutiva, uma palavra que realmente nos deixa boquiaberto e com vontade de querer ouvir mais. É sempre a mesma coisa. Homens que querem estar nos holofotes, e querem o aplauso humano querendo ficar bem aos olhos de todos, e principalmente querendo agradar o alto clero, então o que ouvimos são acima de tudo mensagens encomendadas, com cunho de extrema bajulação, e também com mensagens subliminares para atingir a outros e esses objetivos não são a instrução daqueles que querem ouvir uma palavra que lhes atenda as suas necessidades como rebanho de Cristo.

Tenho visto muita gente ocupar o púlpito da igreja (gente que se acha famosa) desfilando suas arrogâncias e petulâncias de se julgar os melhores e mais bem cotados oradores do Brasil, e quiçá pelo mundo afora.(São os chamados conferencistas internacionais), e tendenciosamente agradando quem simplesmente lhes interessa.

O alto clero prefere os medíocres, porque sabem que os inteligentes lhes farão frente e este tipo de gente não agrada, e passa a ser uma ameaça, e o mais incomodo de tudo é que os que buscam a sabedoria, sabedoria não para sobrepujar ninguém, mas para acima de tudo instruir a outros.

Todos nós sabemos que há uma intensa guerra pelo poder, mas porque será que querem o poder? Por que sabem que há grandes vantagens em estar com o poder em suas mãos então a uma intensa disputa pelo poder, e como dizia John Emerich Edward Dalberg-Acton: - "O poder corrompe. O poder absoluto corrompe absolutamente”.

Sim há algumas razões para preferirem os medíocres:

· Porque lhes massageiam o ego todos os dias

· São extremamente compromissados com a bajulação

· Quando atingem algum grau, só faltam ser tapetes para serem pisados pelo alto clero (lamentavelmente tenho visto muito isso na minha denominação).

· Por que os medíocres nunca dizem não, mesmo deixando os princípios de lado fazem o que for preciso só para ser visto pelo alto clero.

· Não pensam, e não tem vida própria vivem debaixo da mesa só para comerem do que cai da mesa do alto clero.

· Faz de tudo para aparecer, pagam almoços, carros, ternos, e por ai vai

· O cumulo da mediocridade é daqueles que aceitam favorecimento em troca de favores.

Mas o alto clero prefere pessoas desse naipe, porque em nada acrescentam. Diferentemente daqueles que buscam a sabedoria, estes sim são uma ameaça constante e por isso , eles (O clero) preferem sufocá-los , para mais tarde não vir perder a sucessão na dinastia que querem perpetuar o poder.

Como diz a sabedoria popular: “Chega-te aos bons, serás um deles, chega-te aos maus, serás pior do que eles”. O caminho somos nós que escolhemos ou seremos medíocres ou seremos sábios. Sabendo que os medíocres continuarão a ser medíocre e em nada acrescentarão, mas a sabedoria é o caminho dos nobres e inteligentes sempre respeitando suas hierarquias para então serem promovidos a lugar de destaque e nunca mais saírem de lá´, pois dizia o sábio Salomão: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra." (Provérbios 15.31 a 33)

n’Ele, o pai da sabedoria ;

Marcos Serafim Silva

18 de mai. de 2011

Homens Notáveis

Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas idéias e a nobreza dos seus ideais.

Charles Chaplin

Introdução

Hebraico gibbor, traduzido como poderoso 128 vezes para gigantes; para poderosos homens de guerra; para príncipes, para reis; para Cristo e para Deus.Ela é também traduzida como herói ou sinônimos.

Os valentes que Davi teve: Asael, irmão de Joabe, era um dos trinta; El-Hanã, filho de Dodô, de Belém; Samá, o harodita; Elica, o harodita; Jelez, o paltita; Ira, filho de Iques, o tecoíta; Abiezer, o natotita; Mebunai, o husatita; Zalmom, o aoíta; Maarai, o netofatita; Helebe, filho de Baaná, o netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá dos filhos de Benjamim; Benaías, o piratonita; Hidai, das torrentes de Gaás; Abi-Albom, o arbatita; Azmavete, o barumita; Eliabá, o saalbonita; Bene-Jásen; e Jônatas; Samá, o hararita; Aião, filho de Sarar, o hararita; Elifelete, filho de Acasbai, filho do maacatita; Eliã, filho de Aitofel, o gilonita; Hezrai, o carmelita; Paarai, o arbita; Igal, filho de Natã, de Zobá; Bani, o gadita; Zeleque, o amonita; Naarai, o beerotita, o que trazia as armas de Joabe, filho de Zeruia; Ira, o itrita; Garebe, o itrita; Urias, o heteu; trinta e sete ao todo.(2 Samuel 23.24-39)

Davi, o poderoso guerreiro.

Nessa época Davi tinha 56 anos de idade e seus soldados continuavam a considerá-lo como o mais habilidoso guerreiro de todo o Israel. Ele se ofereceu para ir com o exército e liderá-los pessoalmente, mas a idéia foi rejeitada pelos comandantes, que consideravam que ele seria mais útil ajudando-os na cidade de Manaim. Eles sabiam que todo exército de Israel estaria concentrando esforços para matá-lo. Então, eles acharam melhor lutar no campo aberto sem ele. A estratégia de Aitofel era apenas matar Davi (17.2)

A) Benaia

Também Benaia, filho de Joiada, filho de um homem poderoso de Cabzeel, grande em obras; ele feriu a dois heróis de Moabe; e também desceu, e feriu um leão dentro de uma cova, no tempo da neve.

Também feriu ele a um homem egípcio, homem de grande altura, de cinco côvados; e trazia o egípcio uma lança na mão, como o órgão do tecelão; mas Benaia desceu contra ele com uma vara, e arrancou a lança da mão do egípcio, e com ela o matou. (1 Crônicas 11.22,23)

Benaia era o mais honrado do que os 30 outros homens, mas não estava entre os primeiros. No entanto, ele pertence ao grupo do três seguintes (vv 24,25).

Benaia fez muitas coisas, das quais três são alistados aqui (vv.22, 23).

1- Ele matou dois heróis de Moabe

A palavra hebraica traduzida aqui como leão e em 2 Samuel 22.30 é Ariel, que significa leão de Deus. É o nome de Jerusalém em Isaias 29.1-7.

Na Septuaginta, o texto está assim: “Ele feriu os dois filhos de Ariel, o moabita”. Na Peshita: “Ele matou dois homens poderosos de Moabe”. Na Berkeley: “Ele foi aquele que golpeou os dois ariéis de Moabe” (significando leões de Deus, talvez se referindo aos heróis de Moabe). Na Moffatt: “Ele matou dois filhotes de leão em sua toca, depois de ter descido e matado o leão numa cova num dia de neve”.

2- Feriu um leão dentro de uma cova no tempo da neve.

Matou o leão em um tempo que o leão está mais faminto, onde o perigo era eminente, tempo de frio, geada, flocos de neve, onde a sagacidade do animal está aflorada por escassez de alimento. Benaia corajosamente entra na cova talvez para abrigar-se do tempo ruim e também o leão ali estava e a luta seria certa, então o valente não foge do alvo e mata aquele leão.

3- Feriu a um homem egípcio que tinha uma lança na mão.

Foi até o egípcio com uma vara e arrancou a lança do homem da mão do homem, matando-a com ela – um homem alto, de aproximadamente 3,12m, com uma lança do tamanho do cilindro de um tear.

B)Josebe - Bassebete

Estes são os nomes dos poderosos que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos, e os feriu de uma vez.(2 Samuel 23.8)

Filho de Taquemoni, ou taquemonita, o nome de uma família à qual pertencia Adino, o chefe dos homens poderosos de Davi (v.8), também chamado de Jasobeão, o hacmonita(1Cr.11.11).

Parece que o homem mais poderoso ou que tinha realizado o maior feito era considerado o chefe entre os poderosos.

Esse foi um grande feito – 800 homens mortos por um único homem em uma batalha. Este feito o tornou chefe de todos os poderosos (v.8), em 1 Crônicas 11.11, lê-se 300; mas também poderia ter sido escrito 800, pois Abisai matou 300 (v.18) , e ele não tão grande quanto esse homem

C) Eleazar

E depois dele Eleazar, filho de Dodó, filho de Aoí, entre os três valentes que estavam com Davi quando provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja, e quando se retiraram os homens de Israel.

Este se levantou, e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar a mão pegada à espada; e naquele dia o Senhor efetuou um grande livramento; e o povo voltou junto dele, somente a tomar o despojo. (2 Samuel 23.9,10)

Filho de Aoí, ou aoíta – o nome de uma família de homens poderosos, quatros dos quais vieram para estar com Davi.

Este foi um grande feito – um homem com seu líder no meio de um exército, tendo seus companheiros fugido, lutando e matando tantos que sua mão grudou na espada. Os companheiros retornaram apenas para tomar os despojos

D) Samá

E depois dele Samá, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus.

Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o Senhor efetuou um grande livramento. (2 Samuel 23.11,12)

Há cinco pessoas com o nome de Sama/Samá nas escrituras.

Haratita montanhês, habitante da terra montanhosa de Judá.2 Haratitas – Samá e Aião.

Foi protagonista de uma grande realização – Sma lutou sozinho no campo de batalha depois que todo de Israel fugiu, e Deus lhe deu grande vitória.

Há um grande feito desses homens registrados nas paginas sagrada. Os três passaram pelo exército inteiro filisteu para conseguir água para Davi em Belém. Depois que eles arriscaram a vida dessa forma. Davi não bebeu dela, mas a derramou perante o Senhor como oferta de bebida (vv13-17)

E) Jabez

E foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; e sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo: Porquanto com dores o dei à luz.

Porque Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Se me abençoares muitíssimo, e meus termos ampliares, e a tua mão for comigo, e fizeres que do mal não seja afligido! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.(1 Crônicas 4.9,10)

Jabez, que gera sofrimento. Um homem de Judá apresentado aqui como um homem sem ligações familiares e mais honrado do que seus irmãos. Ele recebeu o nome de Jabez porque sua mãe lhe à luz em sofrimento. O que se destaca a respeito dele é que clamou a Deus e foi ouvido por Ele (vv.9, 10).Por que o autor ou por que Deus quis essa pequena nota animadora aqui em meio a todos esses nomes, não sabemos. Talvez a cidade de Jabez, em Judá, tenha recebido esse nome por causa dele (1 Cr.2.55)

Os 5 pedidos de Jabez

· Abençoa-me muitíssimo

· Amplia os meus termos

· Seja a tua mão comigo

· Guarda-me do mal

· Guarda-me da aflição

Esses 5 pedidos são os mais genéricos que o Senhor ouve provenientes do homem comum.

Deus ouviu Jabez e temos o direito de acreditar que também ouvirá todos os outros que oram de igual maneira com sinceridade de coração, visto que Deus não faz acepção de pessoas.

Porque, para com Deus, não acepção de pessoas (Romanos 2.11).

Calvário, a maior expressão do amor de Deus


Marcos Serafim Silva


Obras consultas : A Bíblia de Estudo Dake